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“UM ROSÉ COMMME IL FAUT”

O critico de vinhos e gastronomia do Jornal de Negócios “surpreendeu-se – e de que maneira” com o Quinta dos Lagares Mourisco 2015. Argumenta Edgardo Pacheco, este é um “rosé especial a diferentes níveis”, pelos aromas e sabores particulares que apresenta e por “resultar de uma casta mal-amada no Douro e praticamente desconhecida dos consumidores”.

O jornalista dá também conta da originalidade e da história peculiar que deu origem ao rosé da Quinta dos Lagares, lembrando que “Mourisco é uma variedade tinta que existe nas vinhas velhas, mas que, pelo facto de dar vinhos com pouco cor, deixou de ser interessante”, com a agravante de os cachos de Mourisco amadurecem precocemente, apresentando-se em estado de maturação muito avançado quando é feita a vindima. Foi, alias, por ter sido confrontada com esta realidade em 2014 que a equipa da Quinta dos Lagares decidiu, em 2015, apanhar as uvas de Mourisco mais cedo para serem destinadas a um rosé.

“Foi uma bela ideia”, refere o jornalista, “não só porque estamos perante o único rosé de Mourisco em Portugal, mas, acima de tudo, porque este é um vinho modelo. Isto é, fresco, com aromas inusitados e nada enjoativos”. Para acompanhar massas, carnes grelhadas, saladas ou sushi”, conclui, “eis um vinho que nasce de um feliz acidente. É bem capaz de fazer alguma história no Douro e não só”.

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OUSADIA E TRADIÇÃO

A reportagem da Revista de Vinhos sobre a Quinta dos Lagares e os seus vinhos, publicada em abril de 2017 lembra a “localização privilegiada das vinhas e a sua diversidade geoestratégica” e a importância do trabalho de equipa – “a ousadia do enólogo Luís Leocádio e o suporte de João Pissarra, na viticultura e vinhos do Porto” -, para a criação de uma “sinergia coesa com resultados profícuos”.

O artigo recorda também que “a Quinta dos Lagares fez história entre os vinhos durienses”, e apresenta o portefólio de vinhos, um rosé “feito com Mourisco e pioneiro no mercado”, quatro tintos e um branco. Um Porto Colheita 2015, ainda em fase de aprovação elo IVDP, corporizará a tradição secular de produção de vinho do Porto da Quinta dos Lagares, refere ainda a publicação.

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QUINTA HISTÓRICA

Pedro Garcias do jornal Público é da região duriense e ali reside, mas mantém a capacidade de se deixar fascinar pela beleza do Douro: “(…) Num ápice, a terra abre-se num precipício amplo, deixando á vista uma das mais belas panorâmicas do Douro, um imenso e geométrico reticulado de vinhas subindo nas duras encostas (…). É uma paisagem impressionante que mostra bem o carácter montanhoso da região e a sua diversidade”. Em menos de dez quilómetros, descemos dos 600 aos 100 metros de altitude, descreve ainda o jornalista, e passamos da terra do Moscatel para o vale dos grandes tintos do Douro, o Vale de Mendiz.

Neste cenário, como que “pairando sobre todas estas vinhas”, a Quinta dos Lagares “é uma torre de vigia”, o “seu melhor miradouro”.